O Riacho doce em Guaxuma é uma espécie de testemunho dos ambientes de mangue num trecho do litoral de Maceió que vive um momento de grande expansão urbana. É um riacho que nasce e desagua no próprio bairro de Guaxuma Há pouco mais de 20 anos os terrenos em seu entorno eram ocupados por sítios de coco e casas de veraneio. A bela praia de Guaxuma tem atraído muitas pessoas a investir tanto nos terrenos à beira mar quanto nas encostas e tabuleiros. O mangue do riacho Guaxuma resume-se a um fragmento de 1,71, quase que completamente cercado por residências e condomínios, onde é possível notar despejos de esgoto e lixo. O mangue é basicamente constituído por Laguncularia racemosa (mangue branco) e Rhizophora mangle (mangue vermelho), tratando-se de plantas em estágio adiantado de regeneração, evidência de sucessivos cortes. O remanescente ocorre apenas na margem direita da AL-101 N (sentido Maceió – litoral norte). O riacho tem vazão mínima, e no trecho à esquerda da AL apresenta mata ciliar restrita aos terrenos na base da encosta de tabuleiro que esse último fenômeno já está acontecendo.
Localização: Micro-região homogênea de Maceió, Zona da Mata oriental e Litoral
Bacia: Pertence à bacia do riacho Jacarecica, porém correm paralelamente aos riachos Garça-torta e Doce
Clima na Bacia: Quente e úmido do tipo As’ (W.Köeppen) com chuvas de outono e inverno.
Geologia: Sobre os clásticos da Formação Barreiras, falésias abruptas; vale com predomínio de aluviões arenosos; região de foz sobre sedimentos recentes de praia.
Solos: Formação Barreiras – Latossolo vermelho-amarelo; planície arenosa – Neossolo Quartzarênico.
Vegetação: Manguezal
Culturas agrícolas no entorno: inexistente Impactos ambientais diretos: esgoto, lixo doméstico, corte de madeira, aterros
liu alagoas